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Foto do escritorRaphael Silva

FERRAMENTAS DE PRECIFICAÇÃO - MODELO PREDITIVO

Fala turma, tudo certo? Sinceramente espero que vocês estejam gostando dessa nova leva de assuntos, ultimamente mais voltados para as ferramentas de um apostador profissional, de qualquer maneira os artigos já publicados puderam dar uma boa base e uma linha de pensamento crítico bastante sólido no quesito de analisar um evento nas apostas esportivas, porém, hoje eu gostaria de estar compartilhando com vocês um nível ainda mais elevado, uma nova maneira de precificar uma partida de forma autônoma, como falamos muito no meio das apostas, precificar com base em dados estatísticos ou modelos preditivos, existem diversas nomenclaturas que descrevem esse processo, mas em linhas gerais, o apostador não vai mais trabalhar com subjetividade, todo o modelo de precificação dele é agora com base no que os números estão lhe mostrando e assim como todos os outros artigos que aqui expus, que fique claro, essa é a minha opnião e eu vou tentar passar para vocês a minha visão sobre essa temática.


BASE DE DADOS

Assim como em qualquer área de conhecimento, aqui nas apostas não poderia ser diferente, para utilizar uma forma de precificar partidas baseada em dados, o inicio de tudo é consegui-los, o pulo do gato aqui é entender onde você vai encontrá-los, existem formas e formas de utilizar os dados, mas o apostador profissional deve encontrar boas fontes de informação, pois uma fração, mesmo que mínima, que esteja em desacordo, vai colocar a perder todo um trabalho e todo um tempo de pesquisa para fundamentar a precificação.


DIVERSIDADE DE MODELOS

Existem diversas fórmulas de calcular as chances de um determinado evento acontecer, os mais populares nas apostas são Poisson, Power Ranking, SPI e uma gama de outros critérios, mas hoje vamos comentar sobre o SPI e as suas contribuições para os apostadores que o conhecem.


Ainda segundo a ESPN, a empresa que é a criadora da ferramenta “O Soccer Power Index (SPI) da ESPN é um sistema de classificação internacional e de clubes projetado para ser a melhor representação possível do atual nível geral de habilidade de um time. Ao contrário de outros sistemas como os rankings da FIFA, o SPI é prospectivo e preditivo. Ele é projetado para projetar quais equipes terão mais sucesso daqui para frente, não avaliar o sucesso das equipes no passado - embora os dois estejam obviamente relacionados.”

Ainda podemos adicionar uma amostra maior das características que a ferramenta da ESPN nos traz, como por exemplo o investimento na atualização constante do banco de dados e no tratamento das informações para que sejam atualizadas constantemente.


DIFERENCIAL DA FERRAMENTA

Como sabemos, a maior dificuldade dos modelos preditivos está nas peculiaridades, nos mínimos detalhes, algumas pessoas apontam que nos modelos preditivos o fator de desfalques não é levado em consideração e que ainda que fosse, se trataria de um fator subjetivo e não teria como ser mensurado; isso é uma completa falácia, vamos a um exemplo retirado do próprio site, “O México é um ótimo exemplo de como isso funciona. Saindo da Copa Ouro da CONCACAF 2011, o México ficou em 9º lugar no ranking da FIFA e 10º no SPI. Em seguida, o México perdeu as três partidas da Copa América, que caiu para a 20ª posição no ranking da FIFA. No entanto, o México trouxe nada mais do que um elenco sub-23 glorificado para aquele torneio, que não incluiu nenhum de seus principais jogadores que haviam acabado de disputar a Copa Ouro. Sem dúvida, o mundo aprendeu muito pouco sobre como o México se sairia em partidas que realmente importa com base nesse desempenho. A SPI detectou a falta de titulares do México e reduziu o peso das partidas de forma que o México não se movesse na classificação.”

Outro filtro que podemos encontrar nas análises do SPI é quando o mandante tem um peso elevado na precificação, como cita o trecho: “A vantagem de jogar em casa também é considerada no desempenho "esperado" de cada equipe. A vitória da França sobre a Inglaterra é mais provável de acontecer em Paris do que em Londres. Assim, a França seria mais recompensada por uma vitória fora e, inversamente, penalizada mais severamente por uma derrota em casa. Com base em evidências históricas, a vantagem de jogar em casa é ligeiramente maior em partidas internacionais em comparação com as principais competições de clubes. Isso também é levado em consideração.”


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas citações apresentadas e na minha própria vivência em analisar as partidas durante a temporada regular do campeonato brasileiro posso afirmar que a ferramenta do SPI é uma excelente aliada do apostador para nortear uma análise das probabilidades de cada evento, mais uma vez reforço, não se trata de uma verdade absoluta, mas sim de uma ferramenta com base em dados que te mostra um caminho na precificação, espero que eu possa ter ajudado, uma vez que essa ferramenta ainda é pouco conhecida na nossa cena de apostas e pode ser uma grande aliada na sua vida útil enquanto apostador profissional.


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